Um coworking ajuda em aumento de renda e novos negócios não somente porque traz ao empreendedor redução de custos, mas por adicionar ao seu cotidiano a abertura para conhecer novas pessoas, uma janela aberta para novos negócios e oportunidades. E engana-se quem pensa que ao trabalhar em um coworking não possa trazer clientes para reuniões.
Vários espaços deste tipo apresentam mesas para reuniões e ambientes reservas a um bom preço de locação. Muitos clientes já entendem que muitas empresas, independente do faturamento, estão usando coworking por propósito e para gerar um ambiente moderno e dinâmico.
Além disso, muitas vezes causa melhor impressão receber clientes em ambientes amplos e cheios de gente (mesmo que não sejam da sua empresa) do que em escritórios particulares vazios. Também não quer dizer que um coworking só ocorra em em ambientes planejados, onde pagaria mensalidades que muitas vezes pode ser alta para um microempreendedor.
Esta economia aliada à interação de empreendedores, clientes e parceiros também pode ocorrer em espaços alternativos, como os diversos cafés da cidade que se abrem para este tipo de atividade sem cobrar fee mensal, apenas uma consumação do seu grupo de negócio.
Muitos destes cafés ou espaços alternativos ficam perto de metrôs ou
estação da CPTM, o que facilita o transporte, além de serem bem
localizados para reuniões. São espaços muito frequentados por pessoas ou grupos
que podem completar seu negócio ou sugerir novas oportunidade em um troca de
experiências.
Muitos deles já são bem conhecidos de uma comunidade de empreendedores, basta olhar para isso a quantidade de comentários e posts sobre estes espaços nas redes sociais. Muitos são coworking com espaços para reunião.
Mas também há plataformas online para encontrar estes grupos e espaços: o Meet Up, que agrega empreendedores combinando grupos par aulas, encontros de grupos de discussão e até mesmo de empresários voltados a um mesmo objetivo.
Café de coador é sempre
bom. E é possível sim extrair uma excelente bebida em casa, quentinha e
fresquinha, como se fosse em uma cafeteria. Basta seguir algumas recomendações
de nossa equipe. Vamos a elas?
Grão
De preferência opte por um pacote de café com grão do tipo arábica. Você pode usar um café com grão robusta, claro. Porém, há um número menor de marcas de qualidade e é mais difícil de encontrar nos mercados. Na média, o grão arábica contém menos imperfeições, segundo especialistas.
Medida
Entre 5 e 6 colheres de sopa para cada litro é uma boa quantidade. Mas, se quiser, mais forte ou mais fraco, dependendo do gosto, está liberado para aumentar um diminuir um pouquinho.
Água filtrada
Se a água for filtrada ou mineral, terá menos bactérias e impurezas, que podem mudar o sabor do seu café.
Esquente a cafeteira ou bule com água quente:
Isso fará com que a temperatura caia mais devagar depois que fechar a garrafa com o café dentro. Se for colocar em um bule, esquente-o antes com água e depois o esvazie ele para receber o café.
Temperatura da água para o café
O ideal é que a água esteja entre 92°C e 96°C. Para isso, deixe o líquido atingir o ponto de ebulição (100°C), pare o aquecimento, e a utilize primeiro para escaldar o filtro e porta filtro, preparando o café na sequência.
Despejando de forma correta
Primeiramente vá jogando devagarinho para umedecer apenas o pó. Isso fará o café ficar menos amargo. Depois, despeje normalmente. Nunca misture o pó com a colher para “coar mais rápido”. Isso vai prejudicar os sabores de seu café no final.
Coworking e home-office para o empreendedor. Muito antes da reforma trabalhista de 2018, estes dois novos métodos de trabalho cresciam no mercado de trabalho: coworking (trabalho em escritórios compartilhados) ou home office (realizado em casa).
De acordo com a consultoria Top Employers
Institute, 14% das empresas brasileiras tinha programas formais de home office
em 2014, mais do que o dobro dos 6% registrados em 2013.
Segundo dados da Ancev (Associação
Nacional de Coworkings e Escritórios Compartilhados), entre fevereiro de 2018 e
2019, o número de escritórios compartilhados no Brasil saltou de 950 para 1,2 mil, alta de
26%.
Já o último Censo Nacional de Coworking, de 2018, aponta
elevação de 48% entre 2017 e 2018 e mostra que 40% dos usuários destes espaços
são empresas de até três pessoas.
Jovens consultorias,
profissionais liberais, startups e freelancers, especialmente das áreas de
moda, economia, design e comunicação seriam os públicos-alvo dos coworkings.
Enquanto que até grandes empresas brasileiras já adotam o home-office, o que só
aumentou agora em 2020 com o desafio da Covid-19.
Mas para o empreendedor: qual
o método que gera mais resultados?
A resposta depende do perfil e
proposta de trabalho.
O home office funciona muito
bem para economia de eventuais custos de deslocamentos, porém exige maior
disciplina do empreendedor em se organizar para não perder o foco. Além disso,
os gastos com adicionais, como telefone, energia e gás precisam ser anotados e
comparados mês a mês para ver se está valendo a pena.
Muitos coworkings exigem
cobranças de mensalidades que podem inviabilizar, mas há restaurantes e cafés
que cedem espaços para empreendedores trabalharem, não cobram mensalidade e
disponibilizam wifi livre, sem custo, além de mesas e iluminação sem cobrança.
Outra vantagem que é preciso avaliar nas opções coworking e home-office para o empreendedor é a possibilidade de receber clientes. Muitas vezes em casa isso é impossível. Em outras, o coworking cobra à parte por utilização de espaços para reuniões, além dos insumos como café e água. Já em cafés que servem como coworking para trabalho e ofertam wifi livre para os empreendedores isso não ocorre, sendo o próprio ambiente um espaço agradável para uma reunião.
Ficar muito em casa também pode ser sinônimo de aprendizado. Graças à tecnologia, podemos realizar visitas virtuais e gratuitas a diversos museus virtuais que apoiam a diversidade social. São tours online em 360 graus, nos quais visualizamos as obras em alta resolução e conhecemos os interiores de cada sala.
Selecionamos aqui quatro museus que refletem sobre nossa cultura ou colocam como personagens principais tipos sociais marginalizados em nossa sociedade, mostrando sua história e contribuições ao país.
Aproveite e chame quem mora com você para compartilhar as descobertas deste passeio virtual.
Museu Afro-Brasil
O Museu Afro Brasil fica no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do Parque do Ibirapuera. Em 11 mil metros quadrados, você consegue conhecer parte do acervo de 6 mil obras sobre diversos aspectos do universo cultural africano e da importância do afro-brasileiro na construção de nossa sociedade.
Pinturas, esculturas,
gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e
estrangeiros, foram produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje.
No tour virtual, é possivel visitar 3 andares do museu em 360°, além de ler os painéis explicativos de obras de diversas exposições.
Museu Casa Portinari
Cândido Portinari é um dos maiores pintores brasileiros de todos os tempos. E sua temática tinha grande foco social. As festas populares, as favelas, as condições dos trabalhadores rurais, principalmente nas fazendas de café, estão em suas obras de maior destaque.
Viveu no Rio de Janeiro, mas nasceu em Brodowski, no interior de São Paulo, onde passou sua infância e costumava voltar para períodos de descanso. Sua casa hoje virou centro cultural, que mostra sua arte e história. Na visita virtual do Museu Cândido Portinari, o usuário pode conhecer as principais salas da casa e obras expostas, como desenhos, pinturas e afrescos.
Museu Índia Vanuíre
Conhecer a cultura e história das diferentes comunidades indígenas brasileiras é um dos focos deste museu, que também mostra a história da aldeia indígena Vanuíre, que vivia na região de Tupã (SP), onde o India Vanuíre está localizado. O acervo consta de 38 mil peças, com vestimentas, trançados, tecidos e muito deste acervo pode ser conferido na visita virtual do Museu Índia Vanuíre.
Museu da Pessoa
“Todo o ser humano importa” é o lema do Museu da Pessoa, que conta histórias de pessoas comuns, conectando-as por meio de suas experiências e sentimentos. Nele, você pode aprender, por exemplo, como algumas pessoas vivenciaram sua infância, registros dos seus relacionamentos maternos; costumes, como o uso das bicicletas pelos seres-humanos ao longo da história, a vivência do esporte, a história da cidade de São Paulo, da ditadura militar no Brasil entre outros. O museu também valoriza a inovação, o empreendedorismo, a colaboração e a democratização da memória, a diversidade. Fica na Vila Madalena, mas o acervo de imagens e textos está disponível para qualquer um via internet.
O Trampolim Startup Café é um espaço de coworking, cafeteria e restaurante que apoia a diversidade, a cultura e o empreendedorismo social.
Há diversas maneiras de se extrair café. Só de métodos com filtragem (sem entrar no mundo do expresso) são pelo menos 15, cada qual conferindo uma qualidade de sabor diferente. Listamos a seguir os oito principais métodos de extração de café usados em cafeterias (incluindo o expresso) para que você conheça.
Possui um êmbolo com filtro
(trama de metal) que, quando pressionado contra a infusão com água e café,
separa o pó no fundo do recipiente e deixa o café prontinho na parte de cima
para ser bebido. Sua grande vantagem é extrair uma bebida mais rica em óleos e
com maior concentração de cafeína.
Este método criado no Japão
é, digamos, um coador de papel evoluído, e que produz uma bebida bem mais suave
do que o do coador normal. Isto porque o porta-filtro possui veios em espirais,
dando maior expansão ao pó no momento em que a bebida é coada. Também há um
orifício grande e circular na parte inferior, o que promove a passagem da água
pelo café moído de forma harmônica e veloz. Para quem busca sentir nuances
especiais e delicadas que algumas variedades de café tipo Arábica possuem, este
método é excelente.
Muito popular em países da
Europa e presente em algumas cafeterias de São Paulo, a Moka ou cafeteira
italiana foi inventada nos anos 30 e permite preparar o café em menos de quatro
minutos. A partir da parte de baixo da cafeteira, a água evapora, passa por uma
camada de furos pequenos, onde está o pó, e sai na parte de cima. É a mistura
de pressão e calor que extrai os óleos essenciais, conferindo uma bebida mais
encorpada.
É muito apreciado por remeter às lembranças afetivas dos avós ou mesmo aos “sabores do interior”. Porém, alguns baristas torcem o nariz para o coado de pano, alegando que como ele possui uma malha muito grossa acabaria retendo os óleos que formariam os sabores mais complexos da bebida. Ficaria, portanto, um café comum.
Mas alguns especialistas defendem que é possível, sim, obter um café bem tirado com ele se você usar um grão moído mais grosso, o que pode te permitir um resultado final mais saboroso. Além disso, tem todo aquele romantismo das antigas ao servir. No canal do Museu de Café de Santos, você encontra um interessante vídeo sobre dicas de preparo mais gostoso no coador de pano.
É o mais comum de encontrarmos nas cafeterias. Feito através da passagem de água quente (não fervendo) sob alta pressão pelo grão moído. O que permite que isso seja realizado com precisão são as máquinas italianas (em geral, possui maior qualidade de fabricação). O resultado é uma bebida de sabor acentuado, porque o grão moído é aproveitado na totalidade e você ainda consegue ainda gerar uma crema por sobre o líquido.
Criado nos Estados Unidos, o
aeropress é composto por um pistão com uma borracha hermética em uma de suas
extremidades. Ele é encaixado em um tubo de plástico, onde você coloca o café e
a água. Daí é só pressionar este pistão para baixo para coar o café. É um
método que oferece versatilidade para a sua receita. Cada um pode definir a
temperatura da água, o tempo de infusão e a granulometria do pó (tamanho das
partículas de café depois de moído) conforme o seu gosto pessoal.
Pressca
Lembra o método da prensa
francesa, mas a infusão é realizada em uma espécie de garrafa térmica. Para
extrair a bebida, basta misturar o grão moído à água quente, esperar um minuto
para a infusão e pressioná-lo com calma. O líquido passa por uma malha e o café
sai pronto para beber.
Foi inventado pelo cientista alemão Peter Schlumbohm nos anos 40. A cafeteira tem um formato de ampulheta e o filtro aqui é triplo, portanto deve-se usar nele uma moagem de café média ou média-grossa, como a da Prensa Francesa. O resultado é uma bebida bastante aromática e de sabor nítido (com mínima presença de amargor). A cafeteira, de tão bonita, é considerada um símbolo de design, sendo exibida até no Moma, de Nova York.
São 8h no Jardim Vera Cruz, extremo sul da cidade de São Paulo. Josiane Macedo Dias prepara a massa do pão e, aos poucos, acrescenta o alecrim, o orégano e o manjericão, cultivados em uma horta orgânica da periferia da Zona Sul.
É nesta mesma região que suas três auxiliares moram. Juntas, as quatro mulheres produzem mil pães de ervas por dia, além de bolos e outros pães. É da venda deles que sai a renda para alimentar todos os integrantes das famílias delas, e também a dos produtores da região.
Um dos compradores do pão de ervas da Josi é o Trampolim Startup Café, nossa cafeteria na Consolação, região central da cidade. Assim, além de distribuir renda, o café ajuda seus nanofornecedores a viabilizar seus próprios negócios, crescendo e gerando empregos em seus bairros na periferia.
Há alguns anos, Josi chegou lá. Montou a Chocolight, que trabalha com encomendas para comer em casa, atende festas e eventos.
Vende muitos bolos e, claro, o pãozinho de ervas, que agora você pode preparar em casa, com a receita abaixo. Uma boa dica para o café da manhã ou chá da tarde.
PÃO DE ERVAS
1 xícara de leite quente
3 cebolas médias
1 xícara de óleo
1 colher (sopa) rasa de açúcar
1 maço de salsa e cebolinha
2 colheres (café) de orégano
3 ramos de manjericão fresco
1 ramo de alecrim
3 dentes de alho
3 ovos inteiros
2 colheres (sopa) de sal
3 tabletes de fermento biológico fresco
ou 15 gramas de fermento biológico seco
1 kg (aproximadamente) de farinha de
trigo, se precisar de mais, adicione aos poucos
1 gema batida com 1 colher de shoyo
para pincelar
MODO
DE PREPARO
Em um liquidificador, bata o leite quente com as cebolas cortadas em pedaços. Em seguida, acrescente os outros ingredientes (nesta sequência: o óleo, o açúcar, a salsa, a cebolinha, o orégano, o manjericão, o alecrim, os dentes de alho, os ovos inteiros e o fermento), batendo sempre a cada ingrediente colocado no liquidificador para que fique bem homogêneo.
Em uma tigela grande, despeje o conteúdo da mistura batida no liquidificador. Aos poucos, adicione a farinha de trigo, incorporando até ficar uma massa. Sove a massa com as mãos até soltar dos dedos. Se precisar, coloque mais farinha. Reserve e deixe descansando até dobrar de tamanho (cerca de 20 minutos).
Em seguida, faça pequenas bolinhas (que caibam na palma de sua mão) e as disponha em uma assadeira untada com óleo. Deixe descansar mais 60 minutos. Em seguida, pincele os pãezinhos com a mistura da gema batida com shoyo. Se preferir, pincele apenas com a gema batida. Leve ao forno a 180° C por cerca de 20 minutos para assar. Retire e sirva.
Três partes iguais de café expresso, leite e leite vaporizado. Em alguns casos, como o aqui servido no Trampolim, ele recebe um toque extra de canela ou chocolate para finalizar. Mas você sabe quem criou a receita e a história do cappuccino?
A versão histórica mais aceita
Sua origem remonta o século 17, atribuída ao monge italiano Marco D’Viano, que teve importante papel na resistência cristã contra o avanço islâmico na Europa.
Em 1683, a cidade de Viena
estava para cair nas mãos do exército dos turcos muçulmanos porque os
comandantes dos exércitos cristãos não se entendiam e dispersavam-se em
discussões inúteis e perigosas. Foi então que o papa Inocêncio XI decidiu
enviar o italiano Marco na desesperada tentativa de uni-los para combater o
inimigo comum.
A sua intervenção foi tão
eficaz que os turcos foram expulsos, Viena foi salva e a paz voltou à Europa.
Conta-se que os turcos tiveram que deixar em Viena várias sacas de café. O que
fazer com ela?
Primeiro, o religioso
italiano fez a própria bebida, mas sentindo o seu gosto amargo, resolveu
acrescentar leite e mel. A coloração de tons marrons obtida na mistura lembrava
a cor do capuz dos monges italianos, os cappa (capuz em Latin). Os
monges capuchinhos eram chamados de “Cappuccini” em italiano. Daí a origem do
nome.
A primeira defende que, no ano de abertura do primeiro café na capital austríaca, o frade italiano chegou à corte do imperador Leopoldo I com o típico chapéu marrom claro. E os austríacos teriam feito esta associação à cor da bebida.
A terceira explicação para o nome
Por fim, uma terceira versão diz que o nome do cappuccino
deriva simplesmente do efeito do leite branco com o marrom do café ao seu
redor.
Na Itália, o cappuccino é servido geralmente no café da manhã. Aqui no Brasil foi incorporado o hábito de acrescentar canela e chocolate à bebida, porém, ambos ingredientes não fazem parte da receita original.
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