O que significa as letras da sigla LGBTQIA+

Junho é o mês do Orgulho LGBT+, quando as atenções se voltam para as reivindicações do movimento: mais direitos e representatividade na sociedade. A cada temporada, a sigla se expande, agregando sob seu leque identidades de gênero (a forma como a pessoa se entende como um indivíduo social) e orientações sexuais. Mas você sabe o que cada uma dessas letras representa? Preparamos um glossário explicando. Boa leitura a todes!

O que significa cada uma das letras da sigla LGBTQIA+

Letras da sigla LGBTQIA+

 

L – Lésbicas

O termo refere-se a pessoa que se identifica como do sexo feminino e que se relaciona afetiva e/ou sexualmente com pessoas do sexo feminino.

G – Gays

Aqui, o termo refere-se a pessoa que se identifica como do sexo masculino  e que se relaciona afetiva e/ou sexualmente com pessoas do sexo masculino.

B – Bissexual

O termo agrupa as pessoas que se relacionam afetiva e/ou sexualmente com pessoas dos gêneros masculino, feminino ou demais gêneros.

T – Transgênero

Trans são as pessoas cuja identidade ou expressão de gênero (comportamento e aparência que uma pessoa usa para expressar seu gênero) é oposta ao sexo que lhe foi atribuído no nascimento. O termo transgênero abrange muitas identidades de gênero diferentes, e as pessoas trans podem ter diferentes orientações sexuais.

 

Q – Queer

Se refere a qualquer pessoa que não seja hetero e não-cisgênero –  lembrando que cisgêneros são as pessoas cuja identidade e expressão de gênero corresponde ao sexo atribuído no nascimento. O termo Queer (esquisito, em inglês) foi considerado pejorativo durante muito tempo. Mas, recentemente, passou a ser adotado pela comunidade LGBT+. Também é usado como um termo de rejeição aos rótulos de gênero e orientação sexual.

I – Intersexo

Pessoas que possuem características biológicas (cromossomos, genitália, hormônios etc.) que não correspondem ao que é identificado como masculino ou feminino. Pessoas intersexo podem ter diferentes orientações sexuais e identidades de gênero.

A – Assexuado

Termo que se refere a pessoas que não tem interesse ou atração sexual por outra pessoa. Aqui também independe da orientação sexual e da identidade de gênero do indivíduo.

+ – Sinal de mais

O sinal de mais é utilizado para incluir outros grupos e variáveis de orientações e identidades de gênero, como os pansexuais (indivíduos que têm atração sexual por pessoa de qualquer sexo ou identidade de gênero).

Junho é mês do Orgulho LGBTQIA+ no Trampolim

Nós, do Trampolim Startup Café, também apoiamos esta causa! Contra a homofobia e a favor da diversidade!

Sobre o Trampolim

O Trampolim Startup Café é um espaço democrático voltado à gastronomia, sim, mas também aos eventos literários e sociais. Sua mão-de-obra é formada por pessoas em situação de vulnerabilidade social e jovens aprendizes. Também funciona como coworking, no apoio a pequenos empreendedores em busca de seu salto profissional. Durante os meses de abril e maio de 2021, nosso restaurante atende para almoço e jantar no sistema de delivery pelo IFood e Rappi. Para pessoas que moram ou trabalham a 800m do nosso espaço, entregamos com equipe própria, mas os pedidos precisam ser feitos pelo nosso Instagram ou WhatsApp. Acesso aos canais se encontra em nosso site: cafetrampolim.com.br

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Como surgiu a bandeira do movimento LGBT+

Gilbert Baker tinha 21 anos quando se mudou para São Francisco, após uma passagem de dois anos pelo Exército dos Estados Unidos. O ano era 1972 e o espírito libertário – influenciado pelo movimento hippie – foi um chamariz para o rapaz (nascido e criado em uma pequena cidade do Kansas), que desejava seguir a carreira de designer. Baker ainda não sabia, mas ele seria o responsável por criar um dos principais ícones do movimento LGBT+: a bandeira arco-íris.

Neste texto você vai conhecer:

  1. Como este símbolo LGBT+ nasceu
  2. O que inspirou a criação da bandeira
  3. A bandeira LGBT+ no MoMa

 

Como este símbolo LGBT+ nasceu

Mas como surgiu a bandeira do movimento LGBT+? O símbolo nasceu a partir de uma encomenda de Harvey Milk, ativista pioneiro do movimento e primeiro político assumidamente gay a ser eleito nos Estados Unidos. Milk propôs que Baker criasse um elemento para o movimento, que começava a tomar consistência.

 

O que inspirou a criação da bandeira

Anos mais tarde, o designer contou que se inspirou na bandeira americana, surgida após uma revolução popular, e na bandeira da raça humana, presente nas passeatas hippies, ambas com largas faixas horizontais. Baker também dizia que o arco-íris veio como um elemento da natureza “para representar que nossa sexualidade é um direito humano”.

Originalmente, a bandeira tinha oito cores – rosa, vermelho, laranja, amarelo, verde, turquesa, índigo e violeta – e sua estreia aconteceu durante a Parada Gay, em 25 de junho de 1978, em São Francisco. Milk, que seria assassinado meses depois, discursou ao lado dela.

Ainda nos anos 1970, por causa da dificuldade em se conseguir tecidos na cor rosa e índigo (mais caros), a bandeira passou a ter seis faixas. Com os anos, ela retomaria as oito faixas originais. Em 2017, pouco antes de morrer, aos 65 anos, Baker acrescentou uma nona faixa, na cor lavanda, para representar diversidade.

Por diversas vezes, o designer esteve à frente de sua obra-prima, em passeatas e eventos. Foi assim em 1994, no 25° aniversário da revolta de Stonewall, quando uma bandeira de 1,6 km atravessou as ruas de Nova York.

A bandeira LGBT+ no MoMa

Desde 2015, a bandeira de Baker faz parte da coleção do MoMa (Museu de Arte Moderna) de Nova York. Por tudo o que representa (aceitação e igualdade das minorias sexuais e de gênero), a peça transformou-se em um ícone da luta pelos direitos desta comunidade, mas também é um objeto de design perfeito, cuja ideia pode ser entendida em qualquer lugar do mundo. Baker jamais quis receber direitos autorais pela reprodução de sua obra. Pai do maior símbolo do Orgulho LGBT+, foi também um de seus principais ativistas.

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Junho é mês do Orgulho LGBTQIA+

Junho é mês do Orgulho LGBTQIA+. Mas você sabe a história por trás desta data tão importante?

É por causa da revolta ocorrida no bar Stonewall, em Nova York, Estados Unidos, em 1969, que o movimento LGBTQIA+ celebra junho como mês de Orgulho e reafirma a defesa de seus direitos em eventos e ações em várias partes do mundo. Stonewall Inn era um bar frequentado pela comunidade gay em uma época que vários estados americanos ainda viam isso como crime. Em Nova York, as pessoas eram obrigadas, por lei, a vestir três peças de roupas do chamado “seu sexo biológico” e os proprietários de bares eram proibidos de vender bebida alcoólica para gays. Batidas policiais violentas eram recorrentes nos estabelecimentos frequentados pela comunidade.

Mas, na noite do dia 28 de junho, quando a polícia irrompeu o Stonewall mais uma vez, seus frequentadores resolveram resistir. Começava ali um levante que durou seis dias. Stonewall chamou atenção para uma comunidade cansada de ser marginalizada e que estava disposta a lutar pelos seus direitos. No ano seguinte, o evento foi lembrado em outras cidades americanas, com novas manifestações e passeatas, e Stonewall entrou para a história como marco do movimento pelos direitos LGBT. Passados 52 anos da revolta, o movimento segue em luta pela igualdade e por representatividade.

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