Cinco melhores livrarias na região da Paulista Aproveite para mergulhar neste circuito cultural e, depois, encerre seu passeio com um café no Trampolim

São Paulo é uma cidade multicultural, com uma programação extensa que se encaixa nos mais diversos perfis. Apaixonados por livros têm ganhado, nos últimos meses, mais opções de leitura, com a abertura de livrarias em muitos cantos da cidade. Selecionamos 5 espaços especiais próximos ao Trampolim, na região da avenida Paulista. Dá sempre para emendar seu passeio com um café aqui na Consolação.

 

IMS por Travessa

No prédio do IMS (Instituto Moreira Salles), na avenida Paulista, a poucos metros do Trampolim, funciona um espaço da Livraria da Travessa que oferece títulos e publicações do instituto, além de obras nacionais e importadas, papelaria e objetos inspirados nas mostras exibidas pelo IMS. Destaque para os títulos sobre artes plásticas, cinema e fotografia.

Avenida Paulista, 2424. Praça IMS, 5° pavimento.

 

Livraria Cultura do Conjunto Nacional

Nascida há mais de 70 anos, a Livraria Cultura mantém um acervo com centenas de títulos em seus dois andares ligados por uma generosa rampa. A sessão infantil atrai os pequenos, guiados pela grande escultura de madeira, em formato de dragão, pendurada no teto. Oferece ainda CDs, DVDs, brinquedos, games e papelaria.

Avenida Paulista, 2073 – Conjunto Nacional, térreo.

 

Livraria no Reserva

O Reserva Cultural reúne quatro salas de cinema dedicadas a filmes de arte e independentes. No início deste ano também passou a abrigar uma pequena livraria dedicada à Sétima Arte. Além de livros sobre o tema, oferece DVDs de filmes de arte.

Avenida Paulista, 900, térreo baixo.

 

Livraria do Centro Cultural Fiesp

Ao lado da Galeria de Arte do Centro Cultural Fiesp (no mezanino projetado pelo renomado arquiteto Paulo Mendes da Rocha), funciona a livraria gerenciada pelo Sesi-SP. Ali, estão disponíveis publicações variadas, com destaque para os catálogos e livros de arte das exposições realizadas no local.

Avenida Paulista, 1313.

 

Livraria Martins Fontes

A tradicional livraria, fundada nos anos 1960, em Santos, possui uma unidade superlativa na avenida Paulista, perto da estação Brigadeiro do metrô. São 1 mil m² de área, que abriga um acervo com 120 mil títulos variados, nacionais e importados, entre autores clássicos, contemporâneos, literatura infanto-juvenil e didáticos.

Avenida Paulista, 509.

 

E você? Conhece alguma livraria próxima da região da Paulista e Consolação? Deixe a sua dica nos comentários!

 

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Paulista e Consolação: três parques para conhecer Selecionamos áreas verdes (e cheias de histórias) localizadas a poucos minutos do Trampolim Startup Café

Paulista e Consolação: três parques para conhecer  – São Paulo, a nossa megalópole com mais de 12 milhões de pessoas, tem lugares especiais para visitar e conhecer, como as várias áreas verdes espalhadas pela cidade. Parte delas reúne espécies (flora e fauna) originais da Mata Atlântica. Aqui, destacamos três parques vizinhos ao Trampolim Startup Café, aos quais você chega em até meia hora de caminhada a partir de nosso restaurante.

Vale programar o seu passeio, que pode acontecer antes ou depois de um almoço ou lanchinho com a gente. Dois deles, estão na avenida Paulista e, o terceiro, na rua Augusta. Programe-se!

 

 

Trianon (Rua Peixoto Gomide, 949, esquina com a avenida Paulista)

Nomeado oficialmente Parque Tenente Siqueira Campos, o Trianon é um dos mais antigos da cidade: foi inaugurado em 1892, um ano depois da avenida Paulista, com projeto do paisagista francês Paul Villon (1841-1905). Por muitos anos, foi conhecido como Parque Villon ou Parque Paulista. O espaço herdaria o nome do Belvedere Trianon, projetado por Ramos de Azevedo e construído no início do século passado: uma grande área com jardins clássicos, restaurante e confeitaria. Do belvedere se avistava parte da São Paulo da época, com vista para a avenida Nove de Julho e o centro antigo. O lugar recebia a elite paulistana, que se instalara na Paulista e arredores, em eventos, jantares e no chá servido na confeitaria. Anos mais tarde, o belvedere, abandonado e decadente, daria lugar ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), com projeto da arquiteta Lina Bo Bardi (1914-1992). Do outro lado da avenida, o parque, preservado, ficaria para sempre conhecido como Trianon.

Atualmente, são pouco mais de 48 mil metros quadrados de área verde, com caminhos calçados com pedra portuguesa e obras de arte, entre elas a escultura Fauno, de Victor Brecheret. O Trianon passa por um processo de recomposição de seu bosque com a retirada de espécies exóticas, como a Seafórtia ou palmeira australiana, e o plantio de espécies da Mata Atlântica. Um dos pontos “instamagráveis” do Trianon é a passarela que cruza a alameda Santos e une as duas glebas do parque. Seu nome também batiza a estação de metrô Trianon-Masp. Uma caminhada de 20 minutos separa o Trampolim do Trianon.

 

Parque Prefeito Mario Covas

Também na avenida Paulista, no número 1853, está este parque de 5,4 mil metros quadrados, que abrigou até 1972 um casarão repleto de histórias, a Villa Fortunata. A mansão, como muitas que se destacavam na avenida Paulista, foi construída em 1903 pelo francês Alexandre Honoré Marie Thiollier (1857-1913), intelectual e sócio daquela que foi a primeira livraria da cidade, a Casa Garraux. Thiollier utilizava o espaço como casa de campo, uma vez que sua residência oficial era no centro da cidade. Batizou o casarão com o nome de sua mulher, Fortunata de Sousa e Castro. Nesta casa, em 1909, nasceria o mais importante paisagista do Brasil, Roberto Burle Marx (1909-1994). Durante uma temporada na França para tratar de sua saúde, Thiollier alugaria a casa para família Burle Marx, que moraria ali por cerca de quatro anos, até se mudar para o Rio de Janeiro.

Nos anos seguintes, a Villa Fortunata seria a moradia do filho de Thiollier, René. Intelectual como o pai, formado em direito pelo Largo São Francisco, René Thiollier (1882-1968) se tornaria uma das figuras mais emblemáticas da São Paulo do século XX. Apoiador das artes, foi ele quem pagou o aluguel do Theatro Municipal para se realizasse a Semana de Arte Moderna de 1922. Na mansão da Paulista, promoveu jantares e saraus em torno de artistas como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Mário de Andrade. Anos mais tarde, ajudaria a criar o TBC (Teatro Brasileiro de Comédia). O casarão também sediou reuniões de apoiadores na Revolução Constitucionalista de 1932 – o próprio René chegou a lutar na guerra.

Thiollier morreria em seu casarão, em 1968. Quatro anos depois, a Villa Fortunata iria ao chão, mas a área verde, com remanescentes da Mata Atlântica original, foi preservada e em 1992 iniciou-se o processo de tombamento. Hoje é possível passear nestas alamedas históricas, um oásis no coração da cidade.

 

Paulista e Consolação: três parques para conhecer a pé – Parque Augusta

Nosso caçula, batizado Prefeito Bruno Covas (morto em 2021), também traz em seu DNA boa parte da história da cidade. Ali, nas esquinas das ruas Augusta e Caio Prado, foi erguido o palacete Uchoa, em 1902, residência do casal Flavio e Evangelina Uchoa. O projeto levava a assinatura do arquiteto francês Victor Dubugras (1868-1933), precursor da arquitetura moderna no Brasil. O casarão exibia uma fachada predominantemente neogótica, mas também trazia elementos do art nouveau. Um dos destaques do palacete era sua entrada para automóveis e garagem, em uma cidade em que circulavam pouco mais de uma dúzia de carros.

Quatro anos depois de sua construção, a residência foi vendida para as Cônegas de Santo Agostinho, que o transformariam no colégio feminino Des Oiseaux em 1907. Era ali que as meninas da aristocracia paulistana aprendiam, entre muitas coisas, latim, francês, canto e boas maneiras! O Des Oiseaux ganhou um anexo, construído no ano seguinte. No terreno ainda funcionariam outras duas instituições de ensino: a Escola Santa Mônica e o Instituto Superior de Filosofia, Ciências e Letras Sedes Sapientiae, este último em um prédio do projetado pelo famoso arquiteto Rino Levi. O colégio encerraria suas atividades em 1967 – dois anos antes, o palacete Uchoa seria demolido. Mesmo destino teriam as outras edificações do terreno. A área ficou degradada por anos, servindo até de estacionamento, e desde então, os moradores da região se mobilizaram para que se tornasse um parque público. Após anos de um imbróglio envolvendo construtoras e prefeitura, a área foi finalmente para as mãos do poder público em 2018.

Inaugurado no ano passado, o parque já ganhou os corações dos paulistanos. Possui playground, academia ao ar livre para a terceira idade, bosque, cachorródromo, deque e um gramado, batizado pelos frequentadores de ‘prainha’.

O Parque Augusta está separado do Trampolim por uma caminhada de meia hora. Vale a pena!

 

Paulista e Consolação: três parques para conhecer: saiba mais sobre São Paulo e a região da Consolação e da Paulista/Augusta:

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Conheça o cardápio do Trampolim Startup Café

Consolação: 8 lugares imperdíveis para se divertir

Por Eduardo Merli

De origem religiosa e fundado no século 18, o bairro da Consolação somou influências das mais diversas com o tempo e hoje é o epicentro da diversidade cultural de São Paulo. Cafés, teatros, cinemas, galerias de roupa, espaços culturais e baladas alternativas e inclusivas pontilham pelos seus 3,7 km². Conheça os lugares imperdíveis para se divertir na Consolação.

Como chegar na região

A estação Paulista (linha-amarela) é o melhor ponto para começar a explorar o bairro, pois fica perto das principais atrações. Ela se conecta com a estação Consolação (linha-verde). Na rua da Consolação também passam ônibus vindos de diversas regiões da cidade.

Como se locomover

Além do metrô e ônibus, o bairro é amplamente conectado por patinetes e bicicletas de aluguel. É possível caminhar por todos os principais pontos culturais sem grande estresse.

Melhores dias a horários

Na segunda, trabalhadores pagam meia entrada no Cine Belas Artes. Às terças, muitos museus e espaços culturais em São Paulo têm entrada gratuita. Aos domingos o movimento na região é reduzido em virtude do fechamento da avenida Paulista, portanto se torna um dia interessante para conhecer alguns dos lugares para se divertir na Consolação.

Onde comer

Depois das compras ou antes mesmo do passeio, o Trampolim Startup Café é boa pedida. Além de café, é restaurante, espaço de eventos. O café serve almoço e jantar no sistema bufê, de segunda a sexta, a partir de R$ 10 (até 200g). Jantar e aos fins de semana, cardápio à la carte, com preços e pratos que podem ser consultados pelo site. Um dos pratos hits da casa é o pudim de paçoca da Fabi, chef do café. Algumas receitas também, como a sopa de abóbora.

www.cafetrampolim.com.br

IMS – Instituto Moreira Sales

Além da arquitetura contemporânea e de ser bem próximo à Consolação (no fim da Paulista), o IMS reserva em seus nove andares exposições, cineteatro, biblioteca fotográfica e loja-livraria. Avenida Paulista, 2424 – Consolação. www.ims.com.br.

Passagem Literária

Venda de livros, exposições e até mesmo música ao vivo te aguardam nesta passagem subterrânea bem embaixo do primeiro farol da Consolação (no encontro com a Paulista). Endereço: ao lado do Riviera Bar e do Caixa Belas Artes

Petra Belas Artes

Conhecido pela programação alternativa que sempre privilegiou o cinema de arte e ofereceu exibições de filmes clássicos, o Belas Artes se tornou um ponto de resistência aos cines comerciais. Neste mês, exibe uma programação especial com os filmes candidatos ao Oscar. Endereço: Rua da Consolação, 2423. https://www.belasartescine.com.br/

Espaço Desmanche

Antigo Vegas, uma das baladas mais famosas da Rua Augusta, o Desmanche abriga duas pistas de dança com iluminação em led digital, mezanino, lounge e decoração inspirada em desmanches de carros dos anos 70. Semanalmente acontecem festas alternativas com djs e músicos que tocam do rock à música eletrônica. Rua Augusta, 765. http://espacodesmanche.com/


Cemitério da Consolação

São mais de 300 esculturas e mausoléus. No cemitério estão sepultados Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Militão Augusto de Azevedo, a família Matarazzo, a Marquesa de Santos e Monteiro Lobato. Lá também está a Pietà (rua 35, terreno 1), uma escultura impressionante de granito feita em 1923 por Victor Brecheret, grande escultor modernista.

As visitas guiadas, para o público geral, no Cemitério da Consolação, acontecem todas as terças e sextas-feiras às 14h.

Já para grupos escolares acontecem todas as quartas-feiras, às 10h e às 14h, somente neste dia e horários.

Os interessados devem entrar em contato através do e-mail: assessoriaimprensa@prefeitura.sp.gov.br.

Rua da Consolação, 1660.

Endossa

Reúne várias marcas descoladas nos diversos boxes espalhados pelo espaço. O público encontra por ali itens de decoração, vestuário, acessórios no geral e até produtos mais criativos. Há sempre novas marcas chegando.

Endereço: R. Augusta, 1372 – Consolação https://endossa.com/

Frou Frou Vintage

É um dos lugares mais descolados para garimpar roupas na capital paulista. Tem uma pegada vintage e que valoriza a moda sustentável, mas você pode encontrar peças de grande marcas famosas também.

R. Augusta, 725 – Consolação. https://froufrouvintage.com.br/

Espaço Fábrica Augusta

Espaço colaborativo que reúne diversos aspectos da vida paulistana: arte, design, moda e entretenimento. Por ali, você vai encontrar um pouco de tudo: objetos de decoração, roupas, obras de arte, acessórios e até bar.

R. Augusta, 1283 – Consolação. https://www.facebook.com/fabricaaugusta/