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Prato executivo: uma história de amor à comida

Sucesso entre os brasileiros, o prato executivo nos restaurantes da Paulista, Consolação ou em qualquer lugar do Brasil ganhou novos tons em tempos de pandemia, principalmente por sua manipulação mais segura (sai direto da cozinha para mesa). Mas muito antes de nos preocuparmos com isso, nosso executivo, também conhecido por PF – prato feito – ou comercial, já era um queridinho nacional. O motivo, provavelmente, é que ele nos remete à memória da cozinha de casa, mais informal e amorosa, e tem, na dupla arroz e feijão, seu carro-chefe.

Origens

Não se sabe ao certo como o prato feito (tal como o conhecemos hoje) surgiu, mas ele está ligado ao crescimento das cidades e ao fato de as pessoas saírem cedo para trabalhar e voltarem apenas no fim da tarde. Ao contrário das zonas rurais, onde ou se retornava à casa para o almoço ou se levava comida para o campo, o trabalhador da cidade tinha a necessidade de se alimentar na rua.

A ideia de um lugar que servisse refeições mediante pagamento foi trazida de Portugal no início do século XIX, com a chegada da família real (1808). Eram as ‘casas de pasto’. Pasto, no caso, uma denominação do português arcaico, originária do latim pastus, referência a qualquer comida e não ao que hoje conhecemos como pasto. Esses locais alimentavam boa parte dos estrangeiros que chegavam ao Rio de Janeiro. Em geral, eram homens sozinhos, que vinham sem família para a terra distante e precisavam de um lugar para comer. Ao contrário do Brasil, onde caiu em completo desuso, o termo ‘casa de pasto’ resistiu em Portugal até os anos 1950, sempre batizando lugares que ofereciam um cardápio de culinária caseira tradicional, referência de boa comida ou que hoje chamamos de comida de conforto (comfort food).

Prato executivo na Paulista – Trampolim Startup Café

Por aqui, seguimos apaixonados por nosso PF, que uniu sabor e praticidade à refeição. É fácil encontrá-lo em qualquer restaurante de São Paulo, da região da avenida Paulista aos bairros mais periféricos. A base é similar: feijão, arroz e um tipo de carne (bovina, suína, peixe ou frango). Conforme a região do Brasil, a refeição ganha acompanhamentos, como farofa, ovo frito, salada, batata frita etc. O tipo de feijão também pode variar. O prato executivo paulistano, por exemplo, vem sempre com o carioca (o mais plantado no país), de casca fina e que forma um caldo cremoso. Já no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul quem predomina é o feijão preto.

Aqui no Trampolim, na movimentada rua da Consolação, oferecemos 12 pratos executivos com proteínas variadas. Eles vêm acompanhados de arroz, feijão e farofinha, além de salada ou batata frita. É comida de verdade, servida todos os dias da semana!

 

 

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